‘Uma coisa é colocar gente na rua, outra é ganhar eleição’

A CartaCapital, Márcio Moretto, do Monitor do Debate Político, indica a tendência de 'saturação do hiper-engajamento' que favoreceu o bolsonarismo nos últimos anos

Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro em ato em São Paulo, em 25 de fevereiro de 2024. Foto: Nelson Almeida/AFP

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A manifestação encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo no domingo 25 foi a maior dos últimos anos e reforça a audácia da direita autoritária. Mobilizar as ruas entretanto, não garante necessariamente uma vantagem eleitoral sobre os oponentes. A avaliação é de Márcio Moretto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidade da USP e coordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital.

O Monitor, também coordenado pelo professor Pablo Ortellado, estimou em 185 mil pessoas o público do ato bolsonarista em seu pico, às 15h, a partir de uma metodologia de análise matemática de fotos aéreas.

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2 comentários

Reginaldo Araújo Costa 27 de fevereiro de 2024 17h42
Reginaldo Araújo Costa 27 de fevereiro de 2024 17h47
É preciso observar mais dois detalhes: O Malafaia levou o pessoal da igreja e os políticos estão apoiando pra ficar com o espolio do morto.

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

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