Tudo o que aí está

Moro pretende encarnar o bolsonarismo sem Bolsonaro

Como disse a mulher do ex-juiz, os dois são uma coisa só

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Em 10 de novembro, o ex-juiz e ex-ministro de Jair Bolsonaro Sergio Moro subiu definitivamente no palanque eleitoral ao se filiar ao Podemos e assumir a pré-candidatura à Presidência da República. Em um discurso de 42 minutos, Moro apresentou-se como um candidato com todos os predicados do establishment, em uma versão Collor 2.0. Moro, que outrora havia jurado não entrar para a disputa eleitoral, apresentou as bases de sua agenda econômica: a manutenção de tudo que aí está. Em uma fala ensaiada, pregou novas reformas liberais, o teto de gastos e mais privatizações. Em resumo, representa um bolsonarismo sem Bolsonaro.

Em seu discurso nada empolgante, o ex-ministro mostrou que sua candidatura oferece aos trabalhadores aquilo que levou o País à mais brutal precarização do mercado de trabalho, à queda vertiginosa da renda do povo brasileiro, aos mais altos índices de desemprego e à miséria pandêmica que deixa 130 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar.

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