Tiros contra deputada podem ser tentativa de latrocínio, diz Witzel

No entanto, nenhum bem foi levado das vítimas, no incidente ocorrido no Rio de Janeiro

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Fernando Frazão/Agência Brasil

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Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira 16 que as investigações da Polícia Civil indicam que o atentado contra a deputada Martha Rocha, do PDT, foram uma tentativa de latrocínio. No domingo 13, a parlamentar estava levando sua mãe para um culto evangélico quando seu carro foi atingido por tiros.

O motorista que conduzia o veículo foi levemente ferido, mas recebeu alta. Mãe e filha não se machucaram. O crime ocorreu no bairro da Penha.

A declaração do governador foi feita durante a cerimônia de posse do secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Eduardo Lopes. “A polícia tem fortes indícios de que se trata de uma tentativa de latrocínio. Um dos autores já foi identificado”, disse Witzel.

Caso a hipótese se confirme, fica descartada a suspeita de que, assim como ocorreu com a vereadora Marielle Franco, do PSOL, milicianos tentaram assassiná-la. Apesar de o governador dizer que não se trata de um crime político e sim um latrocínio, nenhum bem foi levado das vítimas.

O governador vive um momento delicado de segurança pública após o fim da intervenção federal na área. Faz dez meses que a vereadora do PSOL foi assassinada junto com seu motorista. Até agora, o crime não foi esclarecido.

À imprensa, a parlamentar afirmou que recebeu ameaças de mortes, o que a fez começar a andar com carro blindados e pediu que a polícia avaliasse as ameaças feitas a ela.


O grupo responsável pelo atentado também teria participado de pelo menos outros cinco roubos na região, segundo relatou o governador.

Delegada de 59 anos, a deputada foi a primeira mulher a chefiar a Polícia Civil do Rio, em 2011. Já foi corregedora da Polícia Civil e coordenou as delegacias especializadas da Mulher.

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