Política

Tarcísio elogia operação no Rio com mais de 120 mortes: ‘grande demonstração’

Segundo Tarcísio, o governo Castro ‘agiu muito bem’

Tarcísio elogia operação no Rio com mais de 120 mortes: ‘grande demonstração’
Tarcísio elogia operação no Rio com mais de 120 mortes: ‘grande demonstração’
o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Foto: Nelson Almeida/AFP
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elogiou nesta quinta-feira 30 a atuação do governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, pela sua atuação na operação policial contra o Comando Vermelho que deixou mais de 120 mortos.

Segundo Tarcísio, o governo Castro “agiu muito bem” e a medida é uma “grande demonstração” de que o estado “precisa proteger quem cumpre as leis”. “Não dá, mas para tratar o criminoso como vítima. Criminoso não é vítima, o criminoso faz vítimas. Tem aterrorizado os cidadãos de bens, cidadãos que o Estado precisa proteger, proteger quem trabalha”, disse em uma reunião com outros governadores de direita.

O governador ainda se solidarizou às famílias dos quatro policiais mortos na operação. “Meus sentimentos aos policiais perdidos, meus sentimentos à polícia militar e à polícia civil pelas perdas na operação”, afirmou.

Tarcísio decidiu não comparecer presencialmente ao “gabinete paralelo” de segurança pública. Além do gestor paulista, o grupo é formado pelos governadores de direita Cláudio Castro, Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Jorginho Mello (PL-SC).

A Operação Contenção, realizada no começo desta semana pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, deixou cerca de 120 pessoas mortas, sendo quatro policiais, de acordo com o último balanço.

O governador do Rio considerou a operação “um sucesso” e afirmou que as pessoas mortas reagiram com violência à operação, e aqueles que se entregaram foram presos. No total, foram feitas 113 prisões, sendo 33 de presos de outros estados. Foram recolhidas 118 armas e 1 tonelada de droga.

O objetivo era conter o avanço da facção Comando Vermelho e cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 de prisão, sendo 30 expedidos pela Justiça do Pará.

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