Política

Tarcísio anuncia secretários de Infraestrutura e Casa Civil

Até o momento, o governador eleito já anunciou cinco nomes que deverão compor o secretariado no Executivo estadual a partir de 2023

O ex-ministro Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta sexta-feira 25 os nomes de Arthur Lima e Natália Resende para assumirem a Casa Civil e a Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente e Transportes, respectivamente, a partir de 2023.

Lima é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, onde Tarcísio se formou, e era considerado o braço direito do governador eleito durante sua gestão à frente do Ministério da Infraestrutura. O advogado chegou a ter o nome ventilado para assumir a Secretaria de Governo, mas foi escolhido para acompanhar os projetos e políticas públicas da gestão.

Resende, que é procuradora federal, também trabalhou com Tarcísio em Brasília prestando consultoria jurídica ao Ministério da Infraestrutura.

Até o momento, o governador eleito já anunciou cinco nomes que deverão compor o secretariado no Executivo estadual a partir de 2023. O médico Eleuses Paiva, que atuou na construção do plano de governo de Tarcísio, foi escolhido para chefiar a Saúde. Já na Educação, o ex-ministro de Jair Bolsonaro anunciou o empresário liberal Renato Feder, que atualmente é secretário da mesma pasta no Paraná.

Como mostrou CartaCapital, Feder promoveu uma das maiores ampliações de escolas cívico-militares do País no estado. Ao menos 195 escolas estaduais passaram a ter o modelo defendido por Bolsonaro e seus apoiadores.

Nesta sexta 25, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, teve o nome confirmado para assumir a Secretaria de Governo, responsável pelas articulações políticas com a Assembleia Legislativa de São Paulo. Responsável pela indicação de Felício Ramuth para a vice de Tarcíso, Kassab foi escalado nos últimos dias para angariar apoio de deputados estaduais e prefeitos que ainda não estavam 100% alinhados com o futuro Executivo do estado.

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