Desde o fim da ditadura, o PT nunca esteve tão perto do Palácio dos Bandeirantes. Após 28 anos de hegemonia do PSDB no estado de São Paulo – e, antes dos tucanos, do PMDB de Orestes Quércia e Franco Montoro –, o petista Fernando Haddad desponta como favorito nas pesquisas de intenção de voto, tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Diversos fatores alimentam o otimismo de lideranças do campo progressista. Ao aventurar-se no natimorto projeto presidencial, João Doria deixou o governo com uma rejeição recorde, a ponto de o correligionário Rodrigo Garcia evitar a todo custo qualquer associação com o padrinho. A despeito da poderosa máquina tucana no interior do estado, parcela expressiva do eleitorado conservador (ou reacionário) está disposta a votar no ex-ministro Tarcísio Freitas, o candidato de Jair Bolsonaro na disputa.
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