Política
Suspeito por ataque com drone a ato de Lula em Minas Gerais é preso
O agropecuarista Rodrigo Luiz Pereira foi detido pela aquisição irregular de armas de fogo


O agropecuarista Rodrigo Luiz Pereira, apontado como um dos autores do ataque a drone realizando durante um evento do pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, em Uberlândia, foi preso neste sábado 2.
A prisão foi pedida pelo Ministério Público Federal após identificar aquisição irregular de armas de fogo pelo agropecuarista.
Perreira já possui condenação anterior por estelionato e roubo, crimes praticados em Minas Gerais e no Goiás.
Na sexta-feira 1, foi realizada uma busca a apreensão em endereços ligados ao agropecuarista.
No dia seguinte, o MPF disse que houve falsificação dos documentos de compra dos armamentos e que Rodrigo tentou destruir provas, se livrando de um telefone celular. Uma das armas registradas em seu nome não foi localizada.
Com base no relatório da PF, a prisão foi decretada ainda na sexta-feira e cumprida no sábado.
Rodrigo e outros homens são investigados por utilizarem um drone para lançar um líquido, possivelmente veneno de moscas, sobre militantes que aguardavam um ato com a presença de Lula e o pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em 15 de junho.
O evento marcava a primeira aparição conjunta dos pré-candidatos após a aliança entre PT e PSD no estado.
Três homens foram detidos em flagrante pelo uso irregular do drone, mas foram liberados após assinarem um termo circunstanciado na delegacia.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.