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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar, neste sábado 21, o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB-PB), suspeito de chefiar uma organização criminosa acusada de desviar mais de R$ 130 milhões dos cofres públicos entre 2010 e 2018. Ele foi preso na quinta-feira 19.
O pedido vem depois de liminar favorável ao HC (habeas corpus) assinada pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho no plantão judiciário.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou, hoje, manifestação em que defendia a manutenção da prisão preventiva de Coutinho. No documento, rebateu a tese apresentada pela defesa de Coutinho, que alega que ele não ocupa mais cargo público e que teria rompido a parceria política com João Azevedo, atual governador da Paraíba.
A PGR informa que as investigações apontam que os crimes foram cometidos durante a gestão de Coutinho. O político foi um dos alvos da sétima fase da Operação Calvário, deflagrada na terça-feira 17. De acordo com a investigação, o desvio ocorreu em recursos que seriam destinados à educação e à saúde. Duas organizações sociais usadas no esquema teriam recebido 1,1 bilhão dos cofres públicos nesse período.
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