Em despacho publicado nesta terça-feira 26, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou um prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em relação aos pedidos apresentados à Corte para que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu filho, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), sejam investigados por possível obstrução de Justiça na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
Os pedidos foram apresentados pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Eles alegam que a investigação é necessária pelo fato de Carlos ter acessado as gravações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, onde reside seu pai e um dos acusados de matar Marielle, Ronnie Lessa.
A afirmação do filho 02 foi dada após a imprensa divulgar o depoimento de um dos porteiros do condomínio. Segundo ele, na data do assassinato da vereadora, a entrada de Élcio de Queiroz, o outro acusado de matar a vereadora, foi autorizada por “seu Jair”. Naquele dia, porém, o então deputado Jair Bolsonaro estava em Brasília. Dias depois, a defesa do porteiro alegou que ele teria se enganado com relação à autorização de entrada no condomínio.
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