Nós oferecemos complementação do ensino das disciplinas e orientação pedagógica para que nenhum jovem perca as oportunidades que ainda possui para acesso e permanência na universidade”, explica Amanda Almeida, coordenadora do pré-vestibular social Gente Formando Gente, que atende dezenas de estudantes na comunidade do Caramujo, localizada no município fluminense de Niterói. Amanda é uma guerreira na batalha contra o fim da educação no Brasil. Aos 29 anos, diplomada em Letras e especializada em Gestão Escolar pela Uerj, ela atua na interseção entre o término da formação secundária e a entrada na universidade, e convive com o drama dos estudantes de baixa renda que veem a cada dia se desmanchar o sonho de emancipação.
Graças à obra de um governo que nos últimos quatro anos depauperou sem dó ou distinção a educação básica, os ensinos secundário e profissionalizante e as universidades e institutos federais, o Brasil hoje virou as costas para milhões de crianças e jovens que tentam exercer o simples direito de estudar e almejar uma profissão no futuro. A falta de material escolar e o déficit de professores, as escolas caindo aos pedaços e as universidades sem verbas nem sequer para pagar a limpeza e a conta de luz encaminham o Brasil para se transformar em um país de ignorantes à imagem e semelhança de Jair Bolsonaro.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login