Política

Sob críticas, Lupi volta a presidência do PDT

Ex-ministro do Trabalho retornou ao cargo que havia deixado para assumir ministério; Brizola Neto critica falta de discussão no diretório do partido

Ministro, sexto a cair por denúncias de corrupção, disse ser perseguido pela mídia e acusou Comissão de Ética Pública da Presidência da República de condená-lo sumariamente. Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Depois de deixar o Ministério do Trabalho por conta de acusações de favorecimento a ONGs, Carlos Lupi (PDT) retornou nesta segunda-feira a presidência de seu partido, cargo que havia deixado para assumir o Ministério.

Para o deputado Brizola Neto (RJ), o PDT deveria ter feito uma reunião do diretório do partido do partido para decidir sobre a volta de Lupi para a presidência.

“Não se pode desconsiderar toda a circunstância política que envolveu a licença e a volta. Defendi que o partido deveria ser ouvido. O retorno não poderia ser por um ato pessoal. Deveria ter sido feito por uma decisão do partido, que se fosse o caso, ele voltaria com mais legitimidade”, disse Brizola Neto.

 

Lupi teve que deixar a presidência do partido por ter assumido o Ministério do Trabalho. A Comissão de Ética da Presidência da República considerou antiético Lupi acumular as duas funções. Ele deixou o Ministério do Trabalho, depois de denúncias de corrupção em sua pasta. E voltou ao cargo de presidente do PDT no início deste ano.

Lupi, negou que haja um racha dentro do partido por causa da sua volta como mandatário da legenda. Lupi foi eleito presidente do PDT em 2011 e seu mandato vai até 2013.

“Todo partido tem divergência isso é democracia. Tem gente que não gosta da gente. Toda unanimidade é burra. Estou à frente do partido, fui eleito, tenho legitimidade”, disse Lupi durante coletiva depois de reunião da Executiva e do diretório do partido, em Brasília.

Perguntado sobre a indicação de nomes para ocupar a pasta do Trabalho, Lupi respondeu que o partido quer continuar no comando dessa pasta, mas não há nenhuma lista e a decisão sobre nomes cabe a Presidenta Dilma Rousseff.

“Nomes indicados pelo partido ainda não há. Temos que aguardar a Presidenta Dilma dizer o que ela quer, que tipo de perfil ela quer. Hoje referendamos que o partido apoia a base do governo, independente de cargos em ministério. Só não teve ainda uma conversa com discussão de nomes. Acho que [essa conversa] deve ser antes do carnaval. Mas isso depende da manifestação dela”, disse Lupi.

Mais cedo, o vice-presidente do PDT, deputado André Figueiredo (CE), disse que há dois nomes fortes dentro do partido para o comando do ministério, o de Manuel Dias (secretário-geral) e o do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).

A pasta do Trabalho está sob comando interino de Paulo Roberto dos Santos Pinto desde a saída de Carlos Lupi.

*Matéria publicada originalmente em Agência Brasil 

Depois de deixar o Ministério do Trabalho por conta de acusações de favorecimento a ONGs, Carlos Lupi (PDT) retornou nesta segunda-feira a presidência de seu partido, cargo que havia deixado para assumir o Ministério.

Para o deputado Brizola Neto (RJ), o PDT deveria ter feito uma reunião do diretório do partido do partido para decidir sobre a volta de Lupi para a presidência.

“Não se pode desconsiderar toda a circunstância política que envolveu a licença e a volta. Defendi que o partido deveria ser ouvido. O retorno não poderia ser por um ato pessoal. Deveria ter sido feito por uma decisão do partido, que se fosse o caso, ele voltaria com mais legitimidade”, disse Brizola Neto.

 

Lupi teve que deixar a presidência do partido por ter assumido o Ministério do Trabalho. A Comissão de Ética da Presidência da República considerou antiético Lupi acumular as duas funções. Ele deixou o Ministério do Trabalho, depois de denúncias de corrupção em sua pasta. E voltou ao cargo de presidente do PDT no início deste ano.

Lupi, negou que haja um racha dentro do partido por causa da sua volta como mandatário da legenda. Lupi foi eleito presidente do PDT em 2011 e seu mandato vai até 2013.

“Todo partido tem divergência isso é democracia. Tem gente que não gosta da gente. Toda unanimidade é burra. Estou à frente do partido, fui eleito, tenho legitimidade”, disse Lupi durante coletiva depois de reunião da Executiva e do diretório do partido, em Brasília.

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“Nomes indicados pelo partido ainda não há. Temos que aguardar a Presidenta Dilma dizer o que ela quer, que tipo de perfil ela quer. Hoje referendamos que o partido apoia a base do governo, independente de cargos em ministério. Só não teve ainda uma conversa com discussão de nomes. Acho que [essa conversa] deve ser antes do carnaval. Mas isso depende da manifestação dela”, disse Lupi.

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