O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou neste domingo 20 que a chapa que forma com a deputada federal Luiza Erundina é a única do campo progressista com chances de vencer a eleição na capital paulista.
“Só a minha candidatura e da Luiza Erundina é capaz de evitar a tragédia Bolsodoria, com o Covas representando o Dória, e o Russomanno representando o Bolsonaro”, disse Boulos em conversa com CartaCapital. “Só assim a gente vai conseguir virar o jogo em São Paulo”, acrescentou.
Arthur do Val (Patriota) e Joice Hasselmann (PSL) têm 2% cada. Com 1% das intenções de voto, aparecem Andrea Matarazzo (PSD), Filipe Sabará (Novo), Jilmar Tatto (PT), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Vera Lúcia (PSTU).
Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado aponta sua intenção de voto antes de receber uma lista com os candidatos, 56% dos eleitores se declararam indecisos. Outros 22% afirmaram que votarão nulo ou em branco. Já na pesquisa estimulada, em que o eleitor se manifesta após ler a lista de candidatos, a taxa de indecisos é de 10%.
Mais cedo, em uma rede social, o candidato reforçou a posição da sua chapa comparada às demais do campo progressista.
A nova pesquisa do Ibope reforça que eu e e Luiza Erundina somos a candidatura da esquerda melhor posicionada em São Paulo. Vai ser uma batalha dura, mas é possível vencer Doria e Bolsonaro. Vamos virar o jogo em SP! 👊❤
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) September 20, 2020
Logo após ser oficializado candidato, Boulos revelou que procurou partidos de esquerda para lançar uma espécie de frente ampla na capital paulista.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) revelou que chegou a conversar com outras legendas sobre a possibilidade de realizar prévias para se escolher um único candidato entre as legendas progressistas, mas não obteve êxito.
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