Simone Tebet será ministra do Meio Ambiente ou do Planejamento, diz Lula ao MDB

Na hipótese de a senadora chefiar o Meio Ambiente, aliados do presidente defendem ter a deputada eleita Marina Silva na Autoridade Climática

Simone Tebet em sua despedida do Senado. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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A ausência da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na lista de ministros anunciada nesta quinta-feira 22 pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou forte repercussão no mundo político. A tendência, porém, é de que ela apareça em uma próxima leva, a ser divulgada no início da semana que vem. O martelo pode ser batido nesta sexta 23.

Nesta tarde, Lula assegurou a lideranças do MDB – inclusive ao presidente da sigla, Baleia Rossi – que Simone estará na Esplanada a partir de 1º de janeiro. Resta, apenas, definir a pasta a ser ocupada por ela: Meio Ambiente ou Planejamento. A informação foi confirmada a CartaCapital por interlocutores da alta cúpula emedebista.

Lula e os caciques do MDB também avançaram nas conversas sobre a participação da sigla no governo. Um deputado e um senador do partido devem ser indicados para ministérios de Lula.

Após a vitória do petista sobre Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, o nome de Simone Tebet passou a ser frequentemente ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família. O presidente eleito optou, no entanto, por uma solução “caseira”, nomeando o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).

Na hipótese de Tebet chefiar o Meio Ambiente, aliados de Lula defendem ter a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) no cargo de Autoridade Climática, com status de ministério. Um desafio posto sobre a mesa seria convencer a ex-ministra a aceitar essa função.

A outra opção à disposição de Tebet a deixaria mais próxima do futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT). O Planejamento, pasta que seria chefiada pela senadora, renascerá do desmembramento do atual Ministério da Economia.


Veja a lista de ministros já anunciados por Lula:

  • Fernando Haddad (Fazenda);
  • José Múcio Monteiro (Defesa);
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores);
  • Rui Costa (Casa Civil);
  • Flávio Dino (Justiça);
  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
  • Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
  • Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
  • Nísia Trindade (Saúde);
  • Camilo Santana (Educação);
  • Esther Dweck (Gestão);
  • Márcio França (Portos e Aeroportos);
  • Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
  • Cida Gonçalves (Mulheres);
  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
  • Margareth Menezes (Cultura);
  • Luiz Marinho (Trabalho);
  • Anielle Franco (Igualdade Racial);
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos);
  • Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
  • e Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).

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