Política

Senador pede detalhes sobre ‘propostas’ das Forças Armadas para as eleições deste ano

Alessandro Vieira se refere à presença dos militares na Comissão de Transparência das Eleições; ele cobra os detalhes das propostas e as conclusões do colegiado

Senador pede detalhes sobre ‘propostas’ das Forças Armadas para as eleições deste ano
Senador pede detalhes sobre ‘propostas’ das Forças Armadas para as eleições deste ano
O senador Alessandro Vieira. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) enviou, nesta quarta-feira 27, ofícios ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Ministério da Defesa nos quais pede a divulgação das propostas apresentadas pelas Forças Armadas para “aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral”.

Vieira se refere à presença dos militares na Comissão de Transparência das Eleições, que tem representantes da Câmara dos Deputados, do Senado, das Forças Armadas, da Ordem dos Advogados do Brasil e de outros órgãos públicos e da sociedade civil, como universidades e organizações.

Segundo o parlamentar, uma nota emitida no último domingo 24 pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, “leva a crer que teriam sido apontadas vulnerabilidades na coleta dos votos e na sua totalização”. Vieira pede a apresentação das propostas, das justificativas técnicas e das conclusões da comissão, “como forma de conferir transparência às discussões e solidificar o compromisso democrático das instituições, garantindo-se a segurança do processo eleitoral”.

Na nota, divulgada para rebater uma afirmação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Defesa declarou que as Forças Armadas aceitaram “republicanamente” um convite do TSE para participar da comissão e “apresentaram propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis”.

Em reunião da comissão na última segunda 25, o presidente do TSE, Edson Fachin, disse que a democracia eleitoral é “inegociável” e que atacar a Justiça Eleitoral é atacar o sistema democrático.

No início do encontro, o ministro pediu “a todos e a todas por paz e segurança nas eleições”. Também afirmou que o momento é de “ficar dentro das balizas dos limites e das possibilidades fixadas pelos Poder Legislativo”.

“Foram ultrapassados os marcos temporais para inovações. Peço apoio desta Comissão em cumprirmos a lei, com ordem e tranquilidade.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo