Política

Senado vota instalação de tornozeleira eletrônica em agressor de mulher

O texto já recebeu aval da Comissão de Direitos Humanos

Senado vota instalação de tornozeleira eletrônica em agressor de mulher
Senado vota instalação de tornozeleira eletrônica em agressor de mulher
Foto: TIAGO STILLE/DIVULGAÇÃO/GOV. DO CEARA
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O Senado votará na próxima quarta-feira 26 um projeto de lei que submete quem pratica violência doméstica contra a mulher a monitoramento eletrônico — com tornozeleira, por exemplo — durante a aplicação de medidas protetivas de urgência.

O texto, que já recebeu aval da Comissão de Direitos Humanos, é uma versão alternativa do senador Paulo Paim (PT-RS), que combinou um PL da Câmara dos Deputados e outro do senador Magno Malta (PL-ES).

O relatório de Paim prevê que o juiz pode disponibilizar um dispositivo de segurança — como um aplicativo de celular ou um “botão do pânico” — que alerte a vítima e a polícia em caso de aproximação ilícita do agressor.

A medida protetiva de urgência limita os locais que o infrator pode frequentar, com o objetivo de proteger a mulher.

Bolsas de estudo

Os senadores também podem votar um projeto de lei que proíbe a discriminação contra estudantes e pesquisadores em processos de seleção, por motivo de gestação, parto, nascimento de filho ou adoção.

O texto busca garantir a igualdade de direitos em bolsas de estudo e pesquisa das instituições de educação superior e das agências de fomento à pesquisa, segundo a relatora na Comissão de Educação e Cultura, senadora Leila Barros (PDT-DF).

Direito a saneamento

Os senadores devem fazer ainda a segunda sessão de discussão em plenário sobre a proposta de emenda à Constituição para incluir o saneamento básico — acesso a água, tratamento de esgoto e limpeza urbana — entre os direitos sociais dos cidadãos brasileiros.

Para ser aprovado, o texto precisa passar por cinco sessões de debate antes do primeiro turno de votação e por outras três em segundo turno. A PEC, proposta inicialmente pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), só segue à Câmara dos Deputados se houver o apoio de no mínimo 49 senadores nos dois turnos.

(Com informações da Agência Senado)

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