Atualmente, a bancada dos ‘sem voto’ é de 18 congressistas. Outros oito suplentes podem ocupar vagas com a eleição de senadores ao cargo de governador. Dois senadores eleitos já conseguiram vitórias no primeiro turno das eleições para governos estaduais: Pedro Taques (PDT), no Mato Grosso, e Wellington Dias (PT), no Piauí.
Outros seis senadores concorrem ao governo no segundo turno e podem sair do cargo, abrindo espaço para nomes mais desconhecidos. São eles: Eduardo Braga (PMDB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Delcídio do Amaral (PT-MS), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Além deles, a chapa tucana à presidência da República conta com dois congressistas: Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Caso os tucanos vençam esta eleição, eles serão substituídos na casa legislativa.
Entre os dez suplentes que podem assumir a cadeira, somente três já exerceram cargos eletivos. Seis deles exercem algum tipo de atividade empresarial.
Leia o levantamento da Transparência Brasil e saiba quem substituiria cada um destes senadores. A organização também mostra os processos que cada um deles responde na Justiça.
O que é um suplente
Quando concorre ao cargo, cada senador tem dois suplentes em sua chapa. Apesar de ganharem pouca atenção na campanha, o nome deles deve constar em todo material impresso e o seu retrato deve aparecer na urna eletrônica.
O primeiro-suplente assume o cargo caso o senador renuncie, morra ou se licencie para ocupar outro cargo. A prática é comum devido a indicação deles para ministérios e a ida para governos de estados.
Da mesma forma, o segundo-suplente assume o cargo caso o primeiro-suplente saia dele. O processo é distinto da Câmara dos Deputados e demais assembleias, onde o substituto é o deputado com mais votos da mesma coligação.
Os suplentes são normalmente nomes poucos conhecidos mas importantes para financiar as campanhas dos cabeças de chapa. Segundo a Transparência Brasil, metade dos primeiros-suplentes (27 de 54) dos eleitos em 2010 contribuiu para a campanha dos titulares. Em 2014, de acordo com dados parciais de prestações de contas, quatro dos 27 primeiros-suplentes já realizaram doações para os titulares.