O Senado Federal marcou para 1º de dezembro a sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
Mendonça, o “terrivelmente evangélico”, substituiria Marco Aurélio Mello, que se aposentou neste ano.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi escolhida como relatora do processo, de acordo com designação do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Conforme manda o posto, ela ficará responsável por analisar a indicação e votar a favor ou contra, por meio de um parecer por escrito.
Bolsonaro havia oficializado a indicação de Mendonça em 13 de julho, mas a CCJ protelou por quatro meses o ato de marcar a sabatina. Para que ele se torne um magistrado do STF, seu nome precisa ser aprovado no Senado.
Pastor de uma igreja presbiteriana, Mendonça é rechaçado por movimentos sociais que reivindicam a garantia de laicidade do Estado. Como resposta, mais de 130 organizações anunciaram apoio à candidatura da jurista Soraia Mendes, que poderia ser a 1ª mulher negra a ocupar um posto na Corte.
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