Diante dos atuais prognósticos do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, que apontam aumento médio da temperatura de 2,4ºC a 2,6ºC para este século, é previsível a reação da comunidade acadêmica e setores progressistas da sociedade em busca de ações mais efetivas por parte dos governos. O verão mais quente da história no Hemisfério Norte está perto do fim, com tragédias na Líbia, Grécia, Eslovênia, Sudão e Hong Kong. Até o Brasil sofreu com eventos climáticos extremos durante o inverno, vide as inundações no Rio Grande do Sul.
A Assembleia-Geral da ONU movimentou Nova York. No último domingo, 17 de setembro, dezenas de milhares de ativistas realizaram a Marcha pelo Fim dos Combustíveis Fósseis pelas ruas centrais da cidade e em frente à sede das Nações Unidas. Pedem a Joe Biden e outros líderes globais, inclusive Lula, a interrupção das perfurações de petróleo e gás. Um dos pontos de reivindicação das manifestações era fazer cessarem os 7 trilhões de dólares de subsídios globais governamentais para combustíveis fósseis. A ex-presidente da Irlanda Mary Robinson afirmou: “Estamos subsidiando o que nos está destruindo”.
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