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Sem anistia nem trégua

Movimentos sociais deram resposta imediata aos atos terroristas na Praça dos Três Poderes e prometem não arredar o pé das ruas

Foto: Nelson Almeida/AFP
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Lula não teve sequer uma semana de sossego. No primeiro domingo após a posse, precisou enfrentar a crise causada pelos terroristas que devastaram as sedes dos Três Poderes. Novamente, contou com a corajosa atuação do ministro Alexandre de Moraes, que afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e decretou a prisão do secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, ex-ministro de Jair Bolsonaro. Recebeu ainda o apoio maciço de governadores e parlamentares. O presidente sabe, porém, que a chama do bolsonarismo permanece acesa, e não há como debelar o fogo dos extremistas sem mobilizar as ruas. Daí a importância da resposta imediata e contundente dos movimentos populares.

Em menos de 24 horas, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas das maiores cidades do País para dar um recado aos radicais bolsonaristas: qualquer tentativa de golpe será repelida, e não será tolerado qualquer tipo de anistia. A rápida mobilização serviu para mostrar que a sociedade civil permanece vigilante. “Hoje é o início de uma mobilização permanente”, afiançou Guilherme Boulos, deputado federal pelo PSOL e líder do MTST, durante a marcha paulistana, iniciada na Avenida Paulista, na noite da segunda-feira 9. No mesmo dia, grandes atos tomaram as ­ruas do centro de Salvador e lotaram a Cinelândia, no Rio de Janeiro. Manifestantes também se reuniram em Nova York, Paris e outras cidades no exterior, para chamar atenção da comunidade internacional para os crimes do bolsonarismo.

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