Política
Secretária da Mulher do governo Tarcísio apoiou vigília antiaborto em hospital
Conhecida como ‘a vereadora da família Bolsonaro em São Paulo’, Sonaira Fernandes levou funcionários de seu gabinete ao evento
A ex-vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos), nova secretária de Política para Mulheres do governo paulista de Tarcísio de Freitas, participou de uma vigília católica antiaborto em um hospital de São Paulo no ano passado.
A informação é do UOL.
O episódio aconteceu enquanto Fernandes era vereadora na capital paulista. Junto a um grupo de representantes católicos e evangélicos, ela se revezou por mais de um mês na porta do Hospital Pérola Byington a partir do dia 8 de março.
O Pérola Byington é referência no atendimento a vítimas de abuso sexual e em aborto nos casos permitidos por lei — quando a mulher é vítima de estupro, corre risco de morte ou em quadros de anencefalia fetal.
Funcionários de seu gabinete também foram destacados para acompanhar a vigília, como ela mesma anunciou em seu Instagram: “Meu gabinete esteve à disposição durante esses 40 dias, e não mediremos esforços para que o povo de São Paulo se livre dessa chaga, que é o aborto.“
Maria da Gloria Rios Oliveira, assessora especial de apoio parlamentar no gabinete de Sonaira Fernandes, na Câmara de São Paulo, foi um dos principais reforços da equipe presentes no evento.
Fernandes integrou a equipe do deputado federal Eduardo Bolsonaro de 2014 a 2018. No ano seguinte assumiu o gabinete do deputado estadual Gil Diniz (então PSL), em São Paulo. Posteriormente, se candidatou pela primeira vez na capital paulista com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo eleita com 17.881 votos.
Em nota ao UOL, a assessoria de imprensa da secretária confirmou a participação dela no evento – em horário de almoço –, mas afirmou que nunca houve apoio financeiro do mandato à vigília. Ainda segundo o comunicado, os manifestantes seriam “apenas senhoras e jovens católicos que se reúnem para rezar pela vida, o que dispensa qualquer tipo de subsídio financeiro”.
CartaCapital
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