Política
Secretaria autoriza entrada de comida para crianças
Na Assembleia Legislativa, policiais militares em greve aguardam resultados das negociações com o governo


Salvador – A Secretaria de Segurança Pública da Bahia autorizou nesta terça-feira 7 a entrada de alimentos e material de higiene para quatro crianças que ainda estão dentro do prédio da Assembleia Legislativa do estado. No local, policiais militares em greve aguardam resultados das negociações com o governo.
De acordo com o chefe da Comunicação Social da 6ª Região Militar, tenente-coronel Márcio Cunha, a entrada de comida foi solicitada pela equipe de negociação da secretaria que está dentro do prédio. “Havia quatro crianças com fome e a secretaria autorizou a entrada de alimentos para essas crianças e material de higiene”, destacou.
A saída de crianças do prédio começou na noite de ontem. Até a madrugada, oito crianças haviam deixado o prédio, sendo uma de colo, acompanhada de cinco adultos.
Em meio ao cerco montado em volta da Assembleia Legislativa, uma cena inusitada. Parentes dos policiais militares grevistas fizeram uma homenagem ao comandante das forças de segurança da Bahia, general Gonçalves Dias, que faz aniversário hoje.
Acampados em frente ao prédio, os parentes cantaram os parabéns para o general. O deputado baiano Sargento Isidoro, que é pastor, fez uma oração.
O general se aproximou da grade que separa a tropa de 800 homens do Exército das famílias acampadas e agradeceu a homenagem.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, fez nesta terça´feira 7 duras críticas à estratégia adotada pelos policiais militares em greve na Bahia. Segundo ela, o “uso de crianças como escudo humano” é reprovável. A ministra manifestou apoio ao governador do estado, Jaques Wagner, na condução das negociações.
“O ministro José Eduardo Cardozo está fazendo encaminhamentos pelo governo federal. Não consideramos que se trate de um movimento social. É uma atitude violenta contra a população, por parte de alguns que se apresentam como grevistas”, disse a ministra, após participar da cerimônia em comemoração à sanção da Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Maria do Rosário disse esperar que o Ministério Público ajude a encontrar uma solução para o caso. “Reprovamos o uso de crianças como escudo humano”, enfatizou.
Salvador – A Secretaria de Segurança Pública da Bahia autorizou nesta terça-feira 7 a entrada de alimentos e material de higiene para quatro crianças que ainda estão dentro do prédio da Assembleia Legislativa do estado. No local, policiais militares em greve aguardam resultados das negociações com o governo.
De acordo com o chefe da Comunicação Social da 6ª Região Militar, tenente-coronel Márcio Cunha, a entrada de comida foi solicitada pela equipe de negociação da secretaria que está dentro do prédio. “Havia quatro crianças com fome e a secretaria autorizou a entrada de alimentos para essas crianças e material de higiene”, destacou.
A saída de crianças do prédio começou na noite de ontem. Até a madrugada, oito crianças haviam deixado o prédio, sendo uma de colo, acompanhada de cinco adultos.
Em meio ao cerco montado em volta da Assembleia Legislativa, uma cena inusitada. Parentes dos policiais militares grevistas fizeram uma homenagem ao comandante das forças de segurança da Bahia, general Gonçalves Dias, que faz aniversário hoje.
Acampados em frente ao prédio, os parentes cantaram os parabéns para o general. O deputado baiano Sargento Isidoro, que é pastor, fez uma oração.
O general se aproximou da grade que separa a tropa de 800 homens do Exército das famílias acampadas e agradeceu a homenagem.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, fez nesta terça´feira 7 duras críticas à estratégia adotada pelos policiais militares em greve na Bahia. Segundo ela, o “uso de crianças como escudo humano” é reprovável. A ministra manifestou apoio ao governador do estado, Jaques Wagner, na condução das negociações.
“O ministro José Eduardo Cardozo está fazendo encaminhamentos pelo governo federal. Não consideramos que se trate de um movimento social. É uma atitude violenta contra a população, por parte de alguns que se apresentam como grevistas”, disse a ministra, após participar da cerimônia em comemoração à sanção da Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
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