Rosa e Moraes exaltam dia da democracia: ‘STF é o grande guardião’ , diz ministro

Presidentes do STF e do TSE ressaltaram importância de defesa da democracia e do respeito à Constituição

Rosa Weber também prometeu combater o discurso de ódio - Imagem: Carlos Alves Moura/STF

Apoie Siga-nos no

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, afirmou nesta quinta-feira que é preciso fazer uma defesa da democracia enquanto “valor inegociável” e disse que a democracia não se resume a escolhas periódicas de governantes, mas significa “diálogo, tolerância e respeito às minorias”.

— Não se resume ela, a democracia, reitero à exaustão, a escolhas periódicas, por voto direto, secreto e livre, de governantes. Democracia é muito mais, englobando diálogo, tolerância e respeito às minorias, em especial as mais vulneráveis, cuja defesa está consolidada na jurisdição constitucional das liberdades, uma das funções mais relevantes e irrenunciáveis desta Corte Suprema — afirmou a ministra.

O pronunciamento de Rosa foi feito em razão do Dia da Democracia, celebrado em 15 de setembro. A fala da nova presidente do STF ocorreu antes do início da sessão de julgamentos.

— Que saibamos todos defender a democracia enquanto valor inegociável e aperfeiçoá-la continuadamente, fortalecendo nossas instituições e o estado democrático de direito — disse.

Após a declaração da presidente do STF, o ministro Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), falou sobre a importância do respeito às instituições.

— Democracia não se resume a escolha periódicas, significa respeito às instituições, aos direitos fundamentais, respeito à igualdade, respeito à separação de poderes. É muito importante lembrarmos hoje a luta brasileira de todos os dias para a consolidação da democracia, e o STF atua como grande guardião da nossa constituição democrática — apontou.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.