Política

Rodrigo Maia quer reforma administrativa para novos servidores públicos

Presidente da Câmara disse que não há interesse de criar ‘novos direitos’ a funcionários públicos em uma eventual reforma

Rodrigo Maia quer reforma administrativa para novos servidores públicos
Rodrigo Maia quer reforma administrativa para novos servidores públicos
(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que espera aprovar uma reforma administrativa ainda no primeiro semestre deste ano.

A fala, feita para empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) nesta segunda-feira 10, vem após a fala polêmica de Paulo Guedes, ministro da Economia, sobre os servidores públicos, vistos como “parasitas” para ele.

Na palestra, Maia comentou sobre a fala de Guedes. “Todos devem ser tratados com muito respeito. Eu acho que o enfrentamento feito com termos pejorativos, que gera muito conflito, nos atrapalha no nosso debate, de mostrar a alguns setores que a sociedade não aceita mais concentrar riqueza para muito poucos”, declarou.

Em uma possível reforma administrativa, a equipe econômica do governo e do Congresso, que seguem com pautas alinhadas, possuem a expectativa de conseguirem alterar regras de estabilidade e promoção no funcionalismo público para quem ingressar na função depois da reforma. Para Maia, não se pode “inventar novos direitos” para os servidores.

“Você muda o conceito de estabilidade, de promoção. Promoção no serviço público não faz muito sentido. Promoção por mérito, por produtividade. Claro, você vai ter dois sistemas funcionando um contra o outro, mas com os anos o antigo vai acabar. Mas nós temos que respeitar, querendo ou não, gostando ou não, os direitos que foram adquiridos. Mas não inventar novos direitos adquiridos”, disse.

No fim de 2019, Paulo Guedes apresentou um pacote econômico ao Congresso com três propostas de reforma – entre elas, uma administrativa. No entanto, Maia não comentou sobre discussões dos parlamentares com o Poder Executivo neste momento.

*Com informações da Agência Brasil

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