Não se sabe exatamente se foi na conversa ao pé do ouvido durante a inspeção do novo canteiro de obras do PAC no Complexo do Alemão ou em meio ao papo descontraído que reuniu artistas como Alcione e Moacyr Luz, além de boa parte dos caciques políticos fluminenses, em uma casa de festas no Alto da Boa Vista. O certo é que, na visita oficial de Lula ao Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes, do PSD, recebeu a notícia que mais queria ouvir. Ele tem a garantia do apoio do PT à sua reeleição e carta branca para montar sua chapa sem pressões do maior aliado.
Com o domínio sobre o processo de escolha de seu vice assegurado, Paes, na confortável posição de favorito não somente no pleito deste ano como também na disputa pelo governo estadual em 2026, está no comando de um inédito arco de alianças que inclui partidos de esquerda, de centro e de direita. Nessa amplíssima frente orbitam nomes “cascudos” da política fluminense, como o ex-governador Anthony Garotinho ou o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, entre outros.
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