Rio de Paes

Com uma amplíssima frente, o prefeito carioca desponta como franco favorito na disputa municipal e mira o governo estadual em 2026

Festa. Nos camarotes da Sapucaí, Eduardo Paes costura acordos. Ex-OAB, Felipe Santa Cruz é cotado para vice – Imagem: Tânia Rêgo/ABR e Cléia Viana/Ag. Câmara

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Não se sabe exatamente se foi na conversa ao pé do ouvido durante a inspeção do novo canteiro de obras do PAC no Complexo do Alemão ou em meio ao papo descontraído que reuniu artistas como Alcione e Moacyr Luz, além de boa parte dos caciques políticos fluminenses, em uma casa de festas no Alto da Boa Vista. O certo é que, na visita oficial de Lula ao Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes, do PSD, recebeu a notícia que mais queria ouvir. Ele tem a garantia do apoio do PT à sua reeleição e carta branca para montar sua chapa sem pressões do maior aliado.

Com o domínio sobre o processo de escolha de seu vice assegurado, Paes, na confortável posição de favorito não somente no pleito deste ano como também na disputa pelo governo estadual em 2026, está no comando de um inédito arco de alianças que inclui partidos de esquerda, de centro e de direita. Nessa amplíssima frente orbitam nomes “cascudos” da política fluminense, como o ex-governador Anthony Garotinho ou o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, entre outros.

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1 comentário

CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 20 de fevereiro de 2024 11h05
Esse é um retrato da atual situação política no Brasil, tipo a Geringonça portuguesa. Resta saber se vai funcionar…

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

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