Política

Ricardo Teixeira anuncia que permanece na cabeça da CBF

A montanha pariu um rato. Após duas semanas de expectativas para a saída de Ricardo Teixeira do comando na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quarta-feira ele anunciou que não deixa a entidade. Tudo permanece como está há 23 anos, tempo em que preside a […]

Ricardo Teixeira, agora ex-presidente da CBF. Foto: Jorge Adorno/Reuters/Latinstock
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A montanha pariu um rato. Após duas semanas de expectativas para a saída de Ricardo Teixeira do comando na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quarta-feira ele anunciou que não deixa a entidade. Tudo permanece como está há 23 anos, tempo em que preside a confederação.

O anúncio de Teixeira foi feito após assembleia geral na CBF, no Rio de Janeiro, a qual reuniu os 26 representantes de federações estaduais. Todas, como sempre, muito próximas a Teixeira.

O presidente da Federação Estadual do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, declarou ao portal UOL:  “Quanto à permanência [de Teixeira], isso foi esclarecido antes mesmo do Carnaval. Na nota divulgada no site oficial da CBF, falamos que ele se afastaria durante o período e depois voltaria normalmente, como aconteceu. Ele segue no exercício da presidência da CBF.”

O manda-chuva do futebol brasileiro começou a sangrar quando o jornal Folha de S. Paulo publicou, em 15 de fevereiro, reportagem que provava o elo entre uma fazenda de Ricardo Teixeira e a Ailanto Marketing, empresa de marketing esportivo contratada sem licitação para organizar o amistoso entre Brasil e Portugal em 2008, em Brasília. Corre uma investigação no Tribunal de Contas do Distrito Federal sobre um suposto superfaturamento na realização do jogo.

A partir das denúncias, houve uma movimentação nos bastidores da CBF, entre presidentes de federações, para saber se Teixeira renunciaria, e, em caso positivo, quem ficaria em seu lugar.

Caso decidisse deixar o cargo, Teixeira deveria ser substituído pelo ex-governador paulista José Maria Marin, de 79 anos, que é o vice-presidente mais velho no cargo. Marin, como todos os outros, é aliado do atual presidente.

A montanha pariu um rato. Após duas semanas de expectativas para a saída de Ricardo Teixeira do comando na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quarta-feira ele anunciou que não deixa a entidade. Tudo permanece como está há 23 anos, tempo em que preside a confederação.

O anúncio de Teixeira foi feito após assembleia geral na CBF, no Rio de Janeiro, a qual reuniu os 26 representantes de federações estaduais. Todas, como sempre, muito próximas a Teixeira.

O presidente da Federação Estadual do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, declarou ao portal UOL:  “Quanto à permanência [de Teixeira], isso foi esclarecido antes mesmo do Carnaval. Na nota divulgada no site oficial da CBF, falamos que ele se afastaria durante o período e depois voltaria normalmente, como aconteceu. Ele segue no exercício da presidência da CBF.”

O manda-chuva do futebol brasileiro começou a sangrar quando o jornal Folha de S. Paulo publicou, em 15 de fevereiro, reportagem que provava o elo entre uma fazenda de Ricardo Teixeira e a Ailanto Marketing, empresa de marketing esportivo contratada sem licitação para organizar o amistoso entre Brasil e Portugal em 2008, em Brasília. Corre uma investigação no Tribunal de Contas do Distrito Federal sobre um suposto superfaturamento na realização do jogo.

A partir das denúncias, houve uma movimentação nos bastidores da CBF, entre presidentes de federações, para saber se Teixeira renunciaria, e, em caso positivo, quem ficaria em seu lugar.

Caso decidisse deixar o cargo, Teixeira deveria ser substituído pelo ex-governador paulista José Maria Marin, de 79 anos, que é o vice-presidente mais velho no cargo. Marin, como todos os outros, é aliado do atual presidente.

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