Política

Reunião ministerial tem cobranças para destravar relação com o Congresso

Alexandre Padilha mencionou a necessidade de reverter a percepção de que o governo seria ‘avesso aos parlamentares’

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A longa reunião ministerial comandada pelo presidente Lula (PT) nesta quinta-feira 15 teve uma cobrança realizada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, aos colegas, em meio a obstáculos na relação entre o governo e o Congresso Nacional.

Padilha mencionou a importância de reverter a percepção de que o governo seria “avesso aos parlamentares”, mesmo tendo “dois craques”, segundo o ministro: Lula, definido por ele como um Pelé, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), classificado como um Tostão.

Outro ponto de reclamação levantado por Padilha envolve a necessidade – em sua avaliação – de ministros convidarem parlamentares para eventos nos estados. A ausência de convites seria um dos pontos de incômodo no Congresso.

Ele ainda citou o fato de uma extensa lista de indicados a cargos no governo não ter sido devidamente endereçada pelos ministros. A relação seria composta por cerca de 400 nomes.

A ministra Daniela Carneiro, cuja permanência no Turismo está seriamente ameaçada, citou uma frase na reunião: “Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda”.

Na abertura do encontro, Lula cobrou publicamente os ministros sobre como devem ser comunicadas as políticas de governo. “Nesse governo, não haverá política de ministro”, afirmou o petista. “Isso é um governo, e todas as políticas serão de governo.”

“Um ministro não pode apresentar uma proposta e começar a fazê-la sem discutir com a Casa Civil e sem transformar isso em uma política de governo”, acrescentou o presidente. “É assim que funciona um governo sério.”

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