Política
Renato Casagrande é eleito governador do ES pela segunda vez
O pessebista assume pela segunda vez o Palácio Anchieta após quatro anos fora da gestão estadual, período em que assumiu a secretaria-geral da legenda
Renato Casagrande, do PSB, foi eleito governador do Espírito Santo na noite deste domingo 7. Com 100% das urnas apuradas, 55,49% dos votos válidos foram para o pessebista.
Dentre os candidatos, ele foi o que conseguiu o maior número de partidos coligados a sua chapa – ao todo 17 legendas – e, com isso, o maior tempo de rádio e televisão na propaganda eleitoral com 3 minutos e 55 segundos.
É a segunda vez que o pessebista assume o comando do Palácio Anchieta. Nas eleições de 2014, ele tentou a reeleição, porém perdeu logo no primeiro turno para Paulo Hartung, do PMDB, na ocasião ex-governador do estado, que obteve 53% dos votos.
Casagrande foi governador do estado entre 2011 e 2015. Antes, foi senador, deputado federal e deputado estadual. Também foi vice-governador entre 1995 e 1999. No período em que estava fora do executivo e legislativo assumiu a presidência da Fundação João Mangabeira e o cargo de secretário-geral do PSB nacional.
Quando jovem foi filiado militante do Partido Comunista do Brasil, período em que ingressou no movimento estudantil da Universidade Federal de Viçosa e assumiu a dirigência do Centro Acadêmico.
Entre suas promessas de campanha o pessebista afirmou que vai entregar o aquaviário e dará início as obras do BRT, corredor de ônibus. O sistema de transporte aquático, que ligará Vitória e Vila Velha, chegou a ser licitado quando Casagrande foi governador, no entanto o Ministério Público de Contas do estado pediu a suspensão do processo por ver início de irregularidades na concorrência pública.
Casado e pai de dois filhos, ele é formado em Engenharia Florestal e Direito. No plano de governo, Casagrande destaca o compromisso que terá com a responsabilidade fiscal do estado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.