Política

Renan Calheiros vira réu na Lava Jato após decisão da 2ª Turma do STF

Senador é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo Ministério Público Federal

Renan Calheiros vira réu na Lava Jato após decisão da 2ª Turma do STF
Renan Calheiros vira réu na Lava Jato após decisão da 2ª Turma do STF
O senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira 3, tornar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) réu por suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Os ministros do STF aceitaram parte da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). O Ministério Público Federal (MPF) acusa o parlamentar de ter recebido 150 mil reais em setembro de 2010, por meio de doação da empresa NM Serviços para o diretório estadual do partido em Tocantins.

A Turma julgou o caso a partir de depoimentos do ex-presidente da Transpetro, empresa da Petrobras na época. O placar foi de 3 votos a 2. Votaram a favor da instauração do processo os ministros Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pelo arquivamento da denúncia.

Os magistrados rejeitaram, por unanimidade, as acusações relativas ao recebimento de vantagens indevidas relacionadas a repasses ao diretório do MDB na cidade de Aracaju, no estado de Sergipe, e ao Comitê Financeiro do PSDB em Alagoas.

Segundo o advogado de Calheiros, Luís Henrique Machado, não há provas contra o senador.

“A própria Polícia Federal, de forma expressa, disse que as provas não comunicam entre si e que elas são desencontradas”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo