Política

Renan Calheiros presidirá o Senado pelos próximos dois anos

Peemedebista recebeu 49 votos contra 31 de seu adversário, Luiz Henrique; votação para Mesa Diretora foi adiada

Renan Calheiros (PMDB/AL) é eleito para o segundo mandato a frente do Senado
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O senador Renan Calheiros  (PMDB/AL) foi eleito para a Presidência do Senado com 49 votos. Luiz Henrique teve 31 votos e um foi nulo. Ele exercerá o cargo entre 2015 e 2016. Maior partido da Casa, a bancada peemedebista indicou Renan Calheiros (PMDB-AL) para o segundo mandato e Luiz Henrique (PMDB-SC) apresentou candidatura própria. O catarinense integra o grupo independente do PMDB. A partir de agora, os partidos indicarão os nomes para os demais cargos da Mesa Diretora. O tamanho das bancadas partidárias definirá a prioridade nas indicações.

Como segunda maior bancada no Senado, o PT tem direito a segunda indicação que deve ser a primeira vice-presidência. No discurso aos senadores, após a contagem de votos, Renan disse que as decisões no Senado serão coletivas. “O entendimento nunca será supressão de quem pode menos por quem pode mais”, disse.

Na sequência, Calheiros adiou para a próxima terça-feira 3 a definição dos nomes que vão compor a Mesa Diretora da Casa. Além do presidente do Senado, a Mesa é composta por outros seis cargos: duas vice-presidências e quatro secretarias. Também serão definidos os nomes dos quatro suplentes das secretarias.

Na segunda-feira 2, ele deve se reunir com os líderes partidários para tentar compor a Mesa Diretora e as presidências e vice-presidências das comissões. O  presidente do Senado conversou com parlamentares a quem disse que a tendência é Jorge Viana (PT-AC) ocupar a primeira vice-presidência da Casa e Romero Jucá (PMDB-RR) a segunda vice-presidência.

A escolha pela composição das comissões segue o mesmo critério da indicação para presidente do Senado. Os partidos de maior bancada escolhem primeiro. As comissões consideradas mais importantes são a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Assuntos Econômicos (CAE). Na legislatura passada, o PMDB comandou a CCJ e o PT esteve a frente da CAE.

Em seu discurso de posse, Renan disse que “há muito a fazer”. Segundo ele, outros temas são cobrados aos parlamentares. “Refiro-me à reforma política, pela qual me empenharei evitando ações extremistas de todos os lados”. Ele defendeu que a Casa desenvolva “uma agenda econômica que permita ao Brasil crescer sem perder as conquistas sociais obtidas”, bem como visando assegurar novas conquistas.

O senador informou que se reunirá com o presidente da Câmara para “afinar uma agenda comum que acelere a agenda legislativa” e pedir que as matérias aprovadas pelo Senado, nos últimos anos, sejam votadas.

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