Política

Relatório aponta como Bolsonaro sabotou o combate à pandemia

Organização Human Rights Watch analisou enfrentamento à Covid-19 e outras violações a direitos humanos no Brasil

Foto: Sergio Lima / AFP
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“O presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar medidas de saúde pública destinadas a conter a propagação da pandemia do novo coronavírus, mas o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e governadores defenderam políticas para proteger os brasileiros da doença.”

É assim que começa o relatório anual da organização Human Rights Watch sobre o Brasil, publicado nesta quarta-feira 13, que destaca nesta edição os efeitos diretos e indiretos da atitudes de Bolsonaro no avanço da Covid-19.

Além da pandemia, o documento destaca questões raciais, ambientais, de liberdade de expressão e imprensa. O relatório também analisa como estão os direitos da população carcerária, de migrantes e fez um balanço de políticas acerca de pautas de gênero, proteção aos povos indígenas e os resgates ideológicos a figuras da ditadura militar.

“O presidente Bolsonaro expôs a vida e a saúde dos brasileiros a grandes riscos ao tentar sabotar medidas de proteção contra a propagação da Covid-19”, afirmou a diretora adjunta da HRW no Brasil, Anna Livia Arida, em comunicado enviado à imprensa.

“O Supremo Tribunal Federal e outras instituições se empenharam para proteger os brasileiros e para barrar muitas políticas anti-direitos de Bolsonaro. Essas instituições precisam permanecer vigilantes”, acrescentou.

O texto também aponta os números de violência policial no Rio de Janeiro, com recorte de raça.

“Enquanto algumas mortes por policiais ocorrem em legítima defesa, muitas outras são resultado do uso excessivo da força. Os abusos da polícia contribuem para um ciclo de violência que compromete a segurança pública e põe em risco a vida de civis e dos próprios policiais. De janeiro a junho de 2020, 110 policiais foram mortos, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.”, escrevem.

Leia o relatório completo.

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