CartaExpressa

Relação entre Brasil e EUA não vai mudar se Trump vencer, diz Mauro Vieira

Segundo o líder do Ministério das Relações Exteriores, nada mudará da parte brasileira

Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Mesmo se o republicano Donald Trump vencer o pleito e se tornar novamente presidente dos Estados Unidos, a relação com o Brasil não vai mudar, ressalta o chanceler Mauro Vieira.

Segundo o líder do Ministério das Relações Exteriores, nada mudará da parte brasileira. “Vamos continuar com o mesmo interesse e perseguindo os mesmos objetivos, desenvolvendo os mesmos programas”, disse em entrevista ao portal Metropoles nesta terça-feira 26.

“A relação com os Estados Unidos é importantíssima e prioritária, ano que vem vamos celebrar 200 anos de relações bilaterais, vamos ter uma série de iniciativas para celebrar essa marca”, completou o ministro.

Na última semana, o ex-presidente Donald Trump voltou a atacar levantar polêmica, afirmando que planeja retomar com força suas ações contra a imigração caso vença as eleições de 2024.

Os planos debatidos por Trump incluem criar grandes campos de detenção para que essas pessoas esperem a deportação e dificultar a vinda de novos estrangeiros em busca de asilo.

Relação com Argentina

Vieira comentou ainda a relação com o novo presidente da Argentina, o ultradireitista Javier Milei. Segundo o chanceler, a relação até o momento tem sido cordial.

“Tivemos uma conversa rápida, mas muito cordial, em que ele disse também que a relação da Argentina com o Brasil é muito importante, fundamental, e que ele quer manter essa relação no mais alto nível”, disse Vieira.

Ele reforçou ainda que um encontro entre Milei e Lula pode acontecer em 2024, na cúpula do Mercosul no final de junho, no Paraguai.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo