Rejeição a Bolsonaro alcança recorde de 43%, segundo Datafolha

Embora a aprovação do presidente entre a parcela mais rica da sociedade seja alta, a maioria - 49% - considera o governo ruim ou péssimo

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

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A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro alcançou o patamar de 43% no País, um recorde ao longo da gestão, segundo mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira 28. A porcentagem dos brasileiros que consideram ruim ou péssimo teve acréscimo de seis pontos percentuais desde o último levantamento feito no dia 27 de abril, quando o índice era de 38%.

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de maio, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, liberado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello. São fatores de impacto no número de rejeição a crise política, somada à crise sanitária que o país enfrenta pela pandemia do novo coronavírus.

A massa de rejeição também mudou entre a camada mais rica do País, que ganha mais de 10 salários mínimos. 49% dessa parcela considera o governo ruim ou péssimo. Sua aprovação entre esses eleitores, no entanto, ainda é alta, de 42%. Com o cenário, diminui a parcela da população que considera a gestão do presidente regular, a taxa é de 8%.

A desaprovação a Bolsonaro é mais predominante entre as pessoas de maior instrução. 56% dos que têm curso superior desaprovam o presidente. Entre a população que tem ensino fundamental, a taxa de desaprovação é menor, 36%.

Por outro lado, a base de apoiadores do presidente se manteve estável na atual pesquisa, em comparação com a anterior: 33%. O percentual dos que julgam o governo regular caiu de 26% para 22%.


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