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Receita anula isenção fiscal concedida por Bolsonaro a líderes religiosos

A benesse havia sido concedida em julho de 2022, assinada pelo então chefe do órgão, Julio Cesar Vieira Gomes

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, suspendeu a eficácia de uma medida do governo de Jair Bolsonaro (PL) que isentava de impostos os salários de ministros de confissão religiosa, como pastores.

A benesse havia sido concedida em julho de 2022, assinada pelo então chefe da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes.

A reversão da medida foi publicada na edição desta quarta-feira 17 do Diário Oficial da União.

Segundo o dispositivo agora anulado, “os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministros de confissão religiosa, com os membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, em face do mister religioso ou para a subsistência, não são considerados como remuneração direta ou indireta”.

Com o fim da medida, portanto, os montantes pagos por igrejas a pastores e por entidades vocacionais voltam ser considerados uma forma de remuneração direta e, assim, sujeitos a contribuição.

Leia o despacho de Barreirinhas:

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