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Bolsonaristas e lavajatistas continuam a ocupar cargos de chefia, mesmo sob administração petista

Nova administração? Onze meses após a posse de Lula, a estatal tem dificuldade para substituir os quadros herdados do governo anterior – Imagem: André Motta de Souza/Ag. Petrobras

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Septuagenária, a Petrobras está no centro de incontáveis embates ideológicos, políticos e até mesmo judiciais desde a histórica campanha “O Petróleo É Nosso”, quando a existência de uma companhia petrolífera nacional não passava de uma ideia. Criada por Getúlio Vargas em 1953, a empresa atuou sob gestões dos mais variados matizes, dos militares da ditadura aos “marxistas” dos governos do PT. As disputas em torno de seu papel para o desenvolvimento do País nunca deixaram de acontecer, mas nenhuma delas havia abalado tão fortemente a estatal quanto as sanções impostas pela Lava Jato e a consequente venda de ativos, iniciada no governo de Michel Temer e aprofundada por Jair Bolsonaro.

Com a vitória de Lula e a nomeação do senador petista Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras, foi anunciado um novo ciclo, que tem como norte o fortalecimento da estatal e sua requalificação para atuar como protagonista na reindustrialização e na transição energética, pontos estratégicos da agenda lulista. Espantosamente, alguns dos principais artífices do processo de desinvestimento bolsonarista não só continuam em cargos de chefia como têm sido promovidos.

Patriota. Rafaela Guedes com o general Schwingel – Imagem: Redes sociais

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1 comentário

CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 16 de novembro de 2023 12h12
Parece que a nova diretoria da Petrobras segue o ditado: mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto ainda. Explicaria, mas não justifica. Embora se possa teorizar que essa turma poderia fazer mais estrago fora da empresa do que dentro. A conferir.

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