Quem são os três bolsonaristas presos na 7ª fase da Operação Lesa Pátria

A 7ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta terça-feira 7 pela Polícia Federal, levou para trás das grades três bolsonaristas que invadiram e vandalizaram a sede dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro. Eles também são apontados como pequenos financiadores do movimento terrorista.

Os três golpistas presos, segundo a própria PF, são de Minas Gerais. Dois deles foram detidos no município de Areado e um na cidade de Alpinópolis (MG). Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, os três presos foram à Brasília no mesmo ônibus, em uma caravana que saiu da cidade de Passos.

Kennedy Alves, bolsonarista preso em Alpinópolis

Foto: Reprodução

O bolsonarista Kennedy Alves é um integrante da extrema-direita radical e foi identificado por imagens divulgadas por ele mesmo em seus perfis nas redes sociais. No vídeo, gravado e publicado durante a invasão, ele aparece na sede do Supremo Tribunal Federal dizendo estar em guerra naquele momento. Nas imagens, ele filma a depredação da fachada, comemora o vandalismo na Corte e incentiva que outros terroristas invadam o local.

Ele foi identificado já no dia seguinte aos atos golpistas, mas só encontrado e preso nesta terça-feira. Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais, reveladas pela site G1 no dia 9 de janeiro, Kennedy teria diversas passagens por tráfico de drogas e também já teria sido preso em diversas ocasiões. Atualmente, diz a matéria, ele trabalhava como pintor.

Edmar Miguel, o ‘Miguel da Laranja’, preso em Areado

Foto: Reprodução

O homem que foi preso em Areado nesta terça-feira é Edmar Miguel, popularmente conhecido como ‘Miguel da Laranja’. Assim como Kennedy, ele também foi identificado por imagens divulgadas nos seus perfis nas redes sociais. No vídeo, Edmar aparece no alto do Congresso Nacional, cumprimentando conterrâneos de Areado. Ele filma e celebra a multidão de vândalos que, naquele momento, promoviam a destruição do local.

Aline Cristina Monteiro Roque, empresária presa em Areado

Foto: Reprodução

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Por fim, a Polícia Federal prendeu Aline Cristina Monteiro Roque, uma empresária mineira que chegou em Brasília para os atos golpistas com a caravana de ônibus saída da cidade de Passos, em Minas. Ela é apontada como uma das financiadoras da ação e aparece em imagens da depredação celebrando o fato de, segundo ela, a polícia ter corrido dos terroristas.

Busca e apreensão

Além das prisões, a operação cumpriu ainda oito mandados de busca e apreensão em Curitiba, capital do Paraná. Os alvos, neste caso, ainda não foram revelados.

De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.