Política

Quem são as testemunhas pró-Bolsonaro que vão depor em ação que pode torná-lo inelegível

O processo foi aberto a pedido do PDT e é o mais avançado contra o ex-capitão no TSE

Quem são as testemunhas pró-Bolsonaro que vão depor em ação que pode torná-lo inelegível
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Foto: Reprodução/Twitter
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que cinco pessoas fossem ouvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral na ação que pode tornar o ex-capitão inelegível pela reunião com embaixadores com mentiras sobre o processo eleitoral. A informação é do site Metrópoles.

A pedido do ex-capitão serão ouvidos por videoconferência ou presencialmente os seguintes nomes: os jornalistas Guilherme Fiuza e Augusto Nunes; o deputado federal Filipe Barros (PL-PR); o ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO); e a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel.

Os dois jornalistas e a ex-jogadora de vôlei fizeram uma transmissão focada na investigação policial que Bolsonaro e seus aliados usaram para alegar a existência de fraude no sistema eleitoral. A apuração policial, porém, não comprovava as alegações. Eles serão ouvidos para, segundo a defesa de Bolsonaro, explicar “as reais e efetivas razões de se realizar o programa com esse tema específico”.

Já o deputado convocado tentará fornecer explicações sobre sua participação no programa dos três citados acima. Ele foi, junto com Bolsonaro, o entrevistado de Fiuza, Nunes e Henkel no programa sobre a suposta fraude nas urnas. Barros também participou de lives do ex-capitão sobre a temática. As transmissões estão na mira do TSE.

Por fim, a defesa de Bolsonaro diz ainda que o ex-deputado bolsonarista convocado como testemunha poderá “esclarecer contexto, sentido, motivação e desenvolvimento” da live em que Bolsonaro alega, sem provas, fraude no sistema. Vitor Hugo era um dos integrantes do clã do ex-capitão que participaram das transmissões ao vivo que culminaram na reunião com embaixadores.

O processo contra Bolsonaro é o mais avançado dos 16 que pedem a inelegibilidade do ex-capitão no TSE. Ele foi aberto a pedido do PDT e engrossado com a minuta do golpe apreendida durante operação contra o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que já prestou depoimento ao tribunal.

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