Economia
Quem é Tarciana Medeiros, a primeira mulher à frente do Banco do Brasil
Em um discurso emocionado, a presidenta enalteceu suas raízes nordestinas e projetou resultados sustentáveis para acionistas


Tarciana Medeiros tomou posse, nesta segunda-feira 16, como presidente do Banco do Brasil. Ela será a primeira mulher à frente da instituição em 214 anos.
Em um discurso emocionado, Medeiros ressaltou sua origem nordestina, a longa trajetória profissional e o apoio incondicional dos familiares, sobretudo de mulheres. Ela também reservou agradecimentos especiais à esposa e a colegas do banco.
Nascida em Campina Grande (PB), trabalhou como feirante e professora, até chegar ao Banco do Brasil, em 2000. No BB, ocupou cargos de gerência de relacionamento e negócios, passando por unidades do Norte e do Nordeste, além do Distrito Federal. Ela é administradora e pós-graduada em Marketing e Liderança, Inovação e Gestão.
Durante seu discurso de posse, agradeceu ao presidente Lula (PT) pela validação técnica de seu nome.
“A missão que assumo a partir de hoje é relevante e desafiadora, e a melhor forma de assumir esse compromisso é entregar resultados sustentáveis aos acionistas e ser relevante na vida das pessoas em todos os momentos”, declarou.
A presidenta também prometeu avançar com a diversidade na instituição.
“Não ficaremos apenas no campo simbólico. Vamos diversificar ainda mais os times e lideranças. O Banco do Brasil vai vivenciar a diversidade plena, na prática.”
A posse da presidenta do Banco do Brasil foi acompanhada por Lula, pela primeira-dama Janja da Silva, pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Governo Lula revoga ato de Bolsonaro que liberava extração de madeira em terras indígenas
Por CartaCapital
Alckmin defende ‘aprimoramento’, mas diz que Lula não revogará reformas trabalhista e previdenciária
Por CartaCapital
Lula e Janja marcam mudança para o Palácio da Alvorada
Por Agência O Globo
Lula publica decreto que altera diretoria da EBC
Por Agência Brasil