Política

Motta oficializa o afastamento de Eduardo Bolsonaro e convoca suplente; conheça o novo deputado

Missionário José Olímpio (PL-SP) recebeu cerca de 61 mil votos em 2022

Motta oficializa o afastamento de Eduardo Bolsonaro e convoca suplente; conheça o novo deputado
Motta oficializa o afastamento de Eduardo Bolsonaro e convoca suplente; conheça o novo deputado
Missionário José Olímpio, que assumirá temporariamente a vaga de Eduardo Bolsonaro na Câmara. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), oficializou nesta sexta-feira 21 o afastamento de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e convocou o suplente dele, Missionário José Olímpio (PL-SP), para tomar posse.

Olímpio recebeu cerca de 61 mil votos nas eleições de 2022. Ele ficará com o posto deixado vago por Eduardo porque Adilson Barroso, o primeiro suplente do PL em São Paulo, já está em exercício na vaga de Guilherme Derrite, que se licenciou para ser secretário de Segurança do estado.

O missionário tem 68 anos e já foi deputado federal em dois mandatos, entre 2011 e 2019. Também já foi vereador em São Paulo e em Itu. Ao todo, cumpriu seis mandatos em legislativos municipais: três no município do interior e três na capital — o último deles, em São Paulo, após ser eleito em 2020.

O político, como o nome sugere, é evangélico e está ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, denominação liderada por Valdemiro Santiago.

Nas redes, José Olímpio diz “lutar pelos valores cristãos e familiares”. As postagens, quase em sua totalidade, são dedicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a evocar temas da extrema-direita.

Antes de se filiar ao PL, o missionário passou por quatro partidos: MDB, PP, DEM e União Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo