Fabrício Queiroz, o motorista de Flávio Bolsonaro, parece estar sempre preparado para qualquer emergência financeira que exija pagamento em cash. Segundo reportagem do jornal O Globo, Queiroz pagou aproximados 64 mil reais por uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e ainda complementou o restante no cartão de crédito.
A internação e a cirurgia foram feitas entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, quando o ex-policial militar recorreu ao hospital de elite para tratar de um câncer.
Segundo seu advogado, o ex-motorista tem como comprovar legalmente a origem do dinheiro, que foi entregue ao hospital pela esposa de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.
O desenrolar do caso Queiroz, que teve início no fim de 2018, está sob o comando do Ministério Público do Rio de Janeiro, a partir das suspeitas de que o filho 01 do presidente esteja envolvido nos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Fabrício Queiroz foi citado no relatório do Coaf por movimentações irregulares de 7 milhões em sua conta no período de três anos. Também realizou saques, entre 2016 e 2017, que totalizam 1,2 milhão de reais.
Alegando motivos de saúde, não compareceu a quatro chamados do MP-RJ para dar explicações, que só vieram no fim de fevereiro, por escrito.
Na ocasião, Queiroz afirmou que os repasses de funcionários do gabinete de Flávio eram feitos para “ampliar a rede de colaboradores” que atuavam na base eleitoral do então candidato a senador.
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