Política
Quaest mostra vantagem de Nunes contra Boulos e Marçal no 2° turno em SP; veja os números
O instituto entrevistou 1.200 pessoas entre o sábado 21 e a segunda-feira 23
Uma pesquisa Quaest publicada nesta terça-feira 24 apresentou os cenários de segundo turno na eleição para prefeito de São Paulo. Nos cenários testados pela pesquisa, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) venceria seus concorrentes, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).
Já no cenário em que Boulos vai ao segundo turno com Marçal, o psolista leva a melhor no embate com o ex-coach numericamente, mas fica tecnicamente empatado quando considerada a margem de erro de três pontos. Veja os números:
Nunes x Boulos
- Ricardo Nunes (MDB): 49% (eram 46%)
- Guilherme Boulos (PSOL): 32% (eram 35%)
- Nulos e brancos 15% (eram 13%)
- Indecisos: 4% (eram 6%)
Nunes x Marçal
- Ricardo Nunes (MDB): 52% (eram 47%)
- Pablo Marçal (PRTB): 25% (eram 27%)
- Nulos e brancos: 18% (eram 20%)
- Indecisos: 5% (eram 6%)
Boulos x Marçal
- Guilherme Boulos (PSOL): 41% (eram 42%)
- Pablo Marçal (PRTB): 36% (eram 36%)
- Nulos e brancos: 19% (eram 17%)
- Indecisos: 4% (eram 5%)
O instituto entrevistou 1.200 pessoas entre o sábado 21 e a segunda-feira 23. Portanto, não captou eventuais consequências da postura de Marçal no debate promovido pelo Flow Podcast na noite de segunda – na ocasião, o ex-coach foi expulso na reta final do programa e um dos integrantes de sua equipe agrediu Duda Lima, o marqueteiro de Nunes.
No primeiro turno, o candidato do MDB lidera as intenções de voto, com 25%, em empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL), com 23%. Pablo Marçal (PRTB), com 20%, continua na terceira posição, a menos de duas semanas do primeiro turno.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e conta com um grau de um nível de confiança de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral é SP-06330/2024.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Quaest: Nunes lidera com 25%, contra 23% de Boulos e 20% de Marçal em São Paulo
Por CartaCapital
Após violência no Flow, rivais defendem ‘cordão sanitário’ contra Marçal nos debates
Por Wendal Carmo