Política

PT sobrevive em Osasco e deve garantir domínio no ‘cinturão vermelho’

O partido elege três 3 prefeitos, garante 4 representantes no 2º turno e espera decisão da Justiça sobre Osasco

O prefeito (agora oficialmente) de Osasco Jorge Lapas, ao lado do atual prefeito Emídio de Souza. Foto: Divulgação
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PT e PSDB saíram das urnas neste primeiro turno com quatro prefeituras cada entre as 19 maiores cidades da região metropolitana de São Paulo (acima de 100 mil eleitores). O “cinturão vermelho”, conjunto de municípios administrados pelo PT, foi garantido com as reeleições de Luiz Marinho, em São Bernardo do Campo, Sergio Ribeiro, em Carapicuíba, Chico Brito, em Embu das Artes. Também foi eleito o candidato petista em Osasco, Jorge Lapas. Ele iniciou a campanha como vice na chapa de João Paulo Cunha e se tornou candidato quando o ex-presidente da Câmara dos Deputados foi condenado por peculato no processo do “mensalão” do Supremo Tribunal Federal.

Lapas, que ao longo da campanha aparecia apenas na terceira colocação, conseguiu 60% dos votos válidos porque a Justiça Eleitoral não computou os 149.579 votos recebidos pelo ex-prefeito Celso Giglio (PSDB), barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral por ter as contas de sua gestão reprovadas pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Estado em 2004. O Tribunal Superior Eleitoral ainda julgará um recurso do candidato tucano. Caso a decisão seja favorável a Giglio, ele disputará o segundo turno contra Lapas, que obteve 138.435 votos.

De toda forma, o resultado em Osasco, cidade administrada pelo PT há oito anos, foi uma das maiores demonstrações de força do partido em um de seus principais redutos eleitorais.

O partido também manteve o comando da prefeitura em Itapevi, desta vez com um candidato a vice na chapa de Jaci Tadeu, do PV.

O PT chegou à frente, mas no limite, em duas outras cidades administradas pelo partido. Em Diadema, o prefeito Mario Reali (PT) recebeu 46,75% dos votos, pouco mais que Lauro Michels, do PV (41,92%). Em Mauá, o candidato à sucessão Donisete Braga chegou à frente da peemedebista Vanessa Damo (38,34% contra 33,9%), mas também não evitou o segundo turno. Se ela for eleita, o PMDB terá se saído com três grandes prefeituras da região. O partido venceu, no primeiro turno, em São Caetano do Sul, uma das cidades mais ricas do País, e Itapecerica da Serra.

O PSDB, por sua vez, venceu as disputas para prefeito em cidades menores da região, como Cotia, Ferraz de Vasconcelos, Suzano (essas três contra candidatos petistas) e Taboão da Serra.

Onde também o PT chegou à frente da disputa foi Santo André. O candidato Carlos Grana recebeu 42,85% dos votos válidos, contra o atual prefeito Aidan Ravin (PTB).

PT e PSDB saíram das urnas neste primeiro turno com quatro prefeituras cada entre as 19 maiores cidades da região metropolitana de São Paulo (acima de 100 mil eleitores). O “cinturão vermelho”, conjunto de municípios administrados pelo PT, foi garantido com as reeleições de Luiz Marinho, em São Bernardo do Campo, Sergio Ribeiro, em Carapicuíba, Chico Brito, em Embu das Artes. Também foi eleito o candidato petista em Osasco, Jorge Lapas. Ele iniciou a campanha como vice na chapa de João Paulo Cunha e se tornou candidato quando o ex-presidente da Câmara dos Deputados foi condenado por peculato no processo do “mensalão” do Supremo Tribunal Federal.

Lapas, que ao longo da campanha aparecia apenas na terceira colocação, conseguiu 60% dos votos válidos porque a Justiça Eleitoral não computou os 149.579 votos recebidos pelo ex-prefeito Celso Giglio (PSDB), barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral por ter as contas de sua gestão reprovadas pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Estado em 2004. O Tribunal Superior Eleitoral ainda julgará um recurso do candidato tucano. Caso a decisão seja favorável a Giglio, ele disputará o segundo turno contra Lapas, que obteve 138.435 votos.

De toda forma, o resultado em Osasco, cidade administrada pelo PT há oito anos, foi uma das maiores demonstrações de força do partido em um de seus principais redutos eleitorais.

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