Política

PT move ações na Justiça contra Bolsonaro, Moro e Carla Zambelli

Legenda aponta possíveis crimes cometidos por autoridades em escândalo sobre interferência política na Polícia Federal

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
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A executiva nacional do PT deflagrou uma nova ofensiva judicial contra o presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), aliada de primeira hora do comandante do Palácio do Planalto.

Os advogados da legenda entraram com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira 27, em que requerem a investigação de crimes como prevaricação, concussão e corrupção, conforme apontaram declarações de Moro e de Bolsonaro na semana passada.

Os petistas também anunciaram o ingresso de ações populares na Justiça Federal por causa da possibilidade de Jorge Oliveira ocupar a chefia do Ministério da Justiça e de Alexandre Ramagem entrar no comando da Polícia Federal.

“A indicação de uma pessoa próxima ao clã da família Bolsonaro parece demonstrar a intenção do presidente da República de transformar a Polícia Federal num órgão em que possa ter controle absoluto sobre investigações, o que é claramente ilegal”, diz a presidente do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O PT também entrou com uma notícia-crime no STF contra Carla Zambelli, por suspeita de crimes de tráfico de influência e de advocacia administrativa, após Moro revelar diálogos em que ela oferece uma vaga na Corte ao então ministro. Na ocasião, ela prometeu que poderia influenciar na troca do diretor-geral da PF.

Carla Zambelli também deve ser alvo de processo do PT no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O partido ajuizou ainda uma petição no STF em que aponta a subnotificação dos casos de coronavírus no Brasil. A sigla pede que o governo adote providências imediatas para aumentar a realização de testes e abandone a prática de testar apenas pacientes graves.

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