Política

PSOL pede abertura de CPI para investigar offshore de Guedes

O documento está sendo elaborado e a perspectiva é que, na tarde desta segunda, seja concluído

PSOL pede abertura de CPI para investigar offshore de Guedes
PSOL pede abertura de CPI para investigar offshore de Guedes
Paulo Guedes, ex-ministro da Economia. Foto: Alan Santos/PR Paulo Guedes e suas teimosias. Foto: Alan Santos/PR
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A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados vai apresentar nesta segunda-feira 4 requerimento e iniciar a coleta de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue empresa offshore do ministro da Economia, Paulo Guedes, em paraíso fiscal. A informação foi dada pela líder da sigla na Câmara, Talíria Petrone (RJ).

“É inadmissível que enquanto o povo passa fome, o braço direito de Bolsonaro lucre com inflação e alta do dólar”, declarou a deputada nas redes sociais. O documento está sendo elaborado e a perspectiva é que, na tarde desta segunda, seja concluído.

De acordo com informações obtidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. a coleta de assinaturas para a abertura da CPI será a prioridade entre hoje e terça-feira.

Além do pedido de abertura de uma CPI, o PSOL, junto com os partidos de oposição, também vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) para que se investigue um possível conflito de interesses de Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Um pedido de convocação de ambos na Câmara também foi apresentado pela oposição.

Pandora Papers

No domingo 3 foram divulgadas informações pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) dentro do projeto Pandora Papers que denunciam a existência de empresas offshore no nome de Guedes e de Campos Neto. De acordo com documentos, são 330 políticos, funcionários públicos de alto escalão, empresários e artistas de 91 países e territórios que têm ou tinham empresas offshore, ou seja, fora de seu domicílio fiscal e abertas em locais conhecidos como paraísos fiscais, pois cobram pouco ou nenhum imposto e protegem o sigilo bancário do cliente.

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