No fim de semana em que atos pró-Jair Bolsonaro (PSL) ocorrem em todo Brasil, a direção nacional do PSOL definiu sua estratégia de oposição ao governo do presidente. O partido mobilizará sua militância nas ruas e fará “uma oposição intransigente” no parlamento, além de “ampliar a busca de unidade nas articulações com outras frentes e partidos de oposição”.
O PSOL convocou a população a participar das mobilizações de 30 de maio (contra os cortes na educação) e a greve geral de 14 de junho. Segundo a legenda, “a saída para a crise econômica, social e política tem que ser democrática, ou não será saída. O PSOL aposta na mobilização e na resistência das ruas e confia no povo brasileiro”.
A resolução do partido já visa as eleições municipais de 2020, com o objetivo de materializar um programa para as cidades “totalmente diferente dos modelos da velha política, buscando superar os limites das experiências da centro-esquerda”.
De acordo com a legenda, o programa terá participação popular e o planejamento das cidades “deverá abandonar o tecnocratismo e elitismo para alcançar o exercício popular e democrático do poder”.
O Diretório Nacional também aprovou a criação de um Grupo de Trabalho nacional para debater o programa do partido para as cidades nas próximas eleições. A iniciativa será coordenada por Guilherme Boulos, que foi candidato à Presidência da República pelo PSOL em 2018.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login