Política
PSD desiste de candidatura própria e decide apoiar Alcolumbre para presidência do Senado
O amapaense é o favorito para a vaga, com o apoio de mais de 60 senadores


Maior bancada do Senado, o PSD decidiu, em reunião realizada nesta terça-feira 12, apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) na disputa pelo comando da Casa. Em troca, a legenda do atual presidente Rodrigo Pacheco (MG) deve ficar com a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado.
Além disso, pleiteia a primeira Secretaria da Mesa Diretora. Até hoje, o partido tinha como postulante à vaga Eliziane Gama, senadora pelo Maranhão. Ela recuou na disputa e, por meio das redes sociais, agradeceu pelo apoio dos colegas. A eleição para a presidência da Casa ocorre em fevereiro de 2025.
Na semana passada, Pacheco já havia repetido que “seu candidato” era Alcolumbre. “A minha posição é clara, já conhecida, de apoio ao ex-presidente Davi. Eu tenho uma preferência pessoal como senador com Minas Gerais, até como presidente do Senado, de apoio ao ex-presidente Davi”, disse a jornalistas.
O amapaense apadrinhou Pacheco para o comando da Casa quando não pôde concorrer à reeleição, em 2021. Até o momento, ele é o favorito para a vaga. Alcolumbre já conta com o apoio de União Brasil, Republicanos, PP, PSB, PDT e PL, PT e agora do PSD. Juntas, as siglas somam mais de 60 senadores.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) continua no páreo.
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