Política

PSB na Câmara pede federação com o PT, mas tenta ampliar poder de decisão na aliança

19 dos 30 deputados socialistas defendem a candidatura do ex-presidente Lula (PT) para ‘retomar a economia, a estabilidade política e o compromisso social com os brasileiros’

O presidente do PSB, Carlos Siqueira. Foto: Divulgação/PSB
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19 deputados do PSB publicaram nesta quarta-feira 9 uma enfática defesa da federação com o PT, o PCdoB e o PV, já para as eleições de 2022. No documento, afirmam que a federação “é a base da unidade das forças democráticas” para vencer o pleito deste ano, “para eleger maior número de parlamentares alinhados com o seu Programa de Governo e dar garantias para a governabilidade”.

O grupo ressalta, porém, a necessidade de que “a Assembleia de Direção da Federação seja equilibrada e incorpore o peso do número de prefeitos e vereadores de cada partido”. Os deputados alegam que “o PSB não quer ser maior do que é, mas também não pode ter o seu tamanho reduzido”.

Trata-se de um ponto de divergência entre as siglas. No fim de janeiro, uma reunião entre lideranças dos quatro partidos levantou a composição de uma assembleia que seria formada por 50 membros, divididos de acordo com o peso de cada sigla na Câmara: 27 do PT, 14 do PSB, 5 do PCdoB e 4 do PV. Nesta equação não entrariam prefeitos e vereadores, como demandam os deputados do PSB.

Os socialistas ainda pedem que, “para impedir qualquer tipo de hegemonismo nas decisões internas e a fim de promover o consenso como método fundamental de resolução em caso de divergências, seja instituído o poder de veto aos partidos minoritários”.

Em relação às eleições municipais de 2024, os pessebistas defendem que “se estabeleça a figura das candidaturas natas aos prefeitos dos partidos que compõem a federação e que tiverem o direito de disputar a sua reeleição”.

A carta endossa a candidatura do ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto, a fim de “retomar a economia, a estabilidade política e o compromisso social com os brasileiros e enfrentar a dor desumana e inaceitável da fome e da pobreza, através da geração de empregos, fortalecimento dos serviços públicos e distribuição de renda”.

Dos 30 deputados do PSB, 11 não assinaram o texto. Eis os signatários, de acordo com o documento divulgado:

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