Política

Proprietário da Delta deixa comando da empresa

Fernando Cavendish decide se afastar do comando da companhia juntamente com o diretor Carlos Pacheco. O afastamento ocorre após o ex-diretor da construtora, Cláudio Abreu, ter sido preso

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O proprietário da contrutora Delta, Fernando Cavendish, decide se afastar do comando da companhia juntamente com o diretor Carlos Pacheco. A previsão é de que o anúncio oficial da mudança aconteça ainda nesta quarta-feira 25 em Brasília, em uma carta encaminhada à Controladoria Geral da União (CGU). Nesta carta, deverá ser anunciada a criação de uma auditoria, por meio de uma empresa independente. Durante as investigações, Carlos Alberto Verdini deverá assumir a direção da Delta.

O afastamento ocorre após o ex-diretor da construtora Delta, Cláudio Abreu, ter sido preso na madrugada desta quarta-feira 25 por agentes da Operação Saint-Michel, um desdobramento da Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de jogos ilegais em Goiás e prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Abreu foi detido por aparecer, em gravações da Polícia Federal, discutindo com Carlinhos Cachoeira os contratos em que a Delta poderia ser beneficiada. A construtora possui uma série de contratos com o governo federal e é investigada por ter sido favorecida em licitações.

Além da prisão de Abreu, também estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (SP), Anápolis (GO) e Goiânia (GO). Em entrevista a Folha de S. Paulo, Fernando Cavendish culpou Abreu pelo contato com Carlinhos Cachoeira.

Tesoureiro foragido


Foragido da Justiça há quase dois meses, Geovani Pereira da Silva, o tesoureiro de Cachoeira, disse por intermédio de seu advogado que está “pronto para cooperar” com a CPI formada para investigar o contraventor.

Silva é considerado pela Polícia Federal como o arquivo vivo do esquema de pagamento de propina a políticos e servidores públicos comandado por Cachoeira.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o advogado Abdala Neto disse que o tesoureiro poderia se defender das acusações das quais é alvo no Congresso e “contribuir” com as investigações. “Ele tem de responder por aquilo que ele fez.”

*Com informações de Agência Brasil

O proprietário da contrutora Delta, Fernando Cavendish, decide se afastar do comando da companhia juntamente com o diretor Carlos Pacheco. A previsão é de que o anúncio oficial da mudança aconteça ainda nesta quarta-feira 25 em Brasília, em uma carta encaminhada à Controladoria Geral da União (CGU). Nesta carta, deverá ser anunciada a criação de uma auditoria, por meio de uma empresa independente. Durante as investigações, Carlos Alberto Verdini deverá assumir a direção da Delta.

O afastamento ocorre após o ex-diretor da construtora Delta, Cláudio Abreu, ter sido preso na madrugada desta quarta-feira 25 por agentes da Operação Saint-Michel, um desdobramento da Operação Monte Carlo, que desmontou um esquema de jogos ilegais em Goiás e prendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Abreu foi detido por aparecer, em gravações da Polícia Federal, discutindo com Carlinhos Cachoeira os contratos em que a Delta poderia ser beneficiada. A construtora possui uma série de contratos com o governo federal e é investigada por ter sido favorecida em licitações.

Além da prisão de Abreu, também estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (SP), Anápolis (GO) e Goiânia (GO). Em entrevista a Folha de S. Paulo, Fernando Cavendish culpou Abreu pelo contato com Carlinhos Cachoeira.

Tesoureiro foragido


Foragido da Justiça há quase dois meses, Geovani Pereira da Silva, o tesoureiro de Cachoeira, disse por intermédio de seu advogado que está “pronto para cooperar” com a CPI formada para investigar o contraventor.

Silva é considerado pela Polícia Federal como o arquivo vivo do esquema de pagamento de propina a políticos e servidores públicos comandado por Cachoeira.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o advogado Abdala Neto disse que o tesoureiro poderia se defender das acusações das quais é alvo no Congresso e “contribuir” com as investigações. “Ele tem de responder por aquilo que ele fez.”

*Com informações de Agência Brasil

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