Política
Projeto que isenta de IR o serviço voluntário de PMs de folga avança na Câmara
A proposta tramita em caráter conclusivo, ou seja, sem obrigatoriedade de passar pelo plenário


A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que isenta de Imposto de Renda e contribuição previdenciária o serviço voluntário prestado por policiais e bombeiros militares em horário de folga.
O texto aprovado é o substitutivo do relator, Coronel Assis (União-MT) um de Alberto Fraga (PL-DF) e outro apensado.
A regra valerá para todos os estados. Conforme o novo texto, para militares do Distrito Federal o pagamento por serviço voluntário será de natureza indenizatória e isento de IR. Hoje, essa parcela é considerada gratificação e sujeita a impostos.
“Por não ser algo corriqueiro, o pagamento por serviço voluntário em horário de folga deve ser entendido como de natureza indenizatória, sem a incidência de descontos como o IR”, alegou Fraga, autor da versão original.
A proposta tramita em caráter conclusivo – sem a obrigatoriedade de passar pelo plenário – e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Para virar lei, também terá de ser aprovada pelo Senado.
(Com informações da Agência Câmara)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Alckmin critica decisão da Câmara de deixar armas e munições fora da reforma tributária
Por CartaCapital
Câmara aprova destinação de 5% de emendas parlamentares a catástrofes
Por CartaCapital
Câmara aprova marco do hidrogênio de baixo carbono; texto vai à sanção
Por CartaCapital