Política

Presidentes de direita lideram em popularidade na América do Sul; veja os números

Levantamento de consultoria argentina tem Gabriel Boric, do Chile, como o mais bem votado representante da esquerda

Presidentes de direita lideram em popularidade na América do Sul; veja os números
Presidentes de direita lideram em popularidade na América do Sul; veja os números
Luis Lacalle Pou e Javier Milei. Foto: Presidência da Argentina
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O uruguaio Luís Lacalle Pou (centro-direita) e o argentino Javier Milei (ultradireita) foram os presidentes sul-americanos mais populares em fevereiro, segundo um ranking da CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina. A esquerda só aparece a partir da quarta colocação, com o chileno Gabriel Boric, seguido por Lula (PT).

Lacalle Pou deixou o poder no último sábado 1º, sucedido por Yamandú Orsi (esquerda). Apesar da boa avaliação, o então presidente não conseguiu eleger seu candidato, Álvaro Delgado.

O levantamento de fevereiro endossa a onda de más notícias para Lula, em linha com pesquisas brasileiras. Segundo a CB, 44% têm uma imagem positiva do petista (eram 44,3% em dezembro), ante 53,4% que carregam uma impressão negativa. Pou, por sua vez, tem 51,5% de menções positivas, enquanto Milei ostenta 49,3%.

Os institutos brasileiros, por sua vez, desenham um cenário mais sombrio: o Datafolha registrou, em 14 de fevereiro, 24% de aprovação e 41% de reprovação; 11 dias depois, a CNT apontou que 44% veem o governo como ruim ou péssimo, ante 28,7% que manifestam uma opinião positiva.

A segunda metade do ranking da CB Consultoria tem mais três presidentes de esquerda: o colombiano Gustavo Petro, o boliviano Luis Arce e o venezuelano Nicolás Maduro. A última colocada é a peruana Dina Boluarte. Em comum entre esses países há um cenário de intensa crise política e de disputas internas.

Ao todo, a CB entrevistou pela internet 12.113 pessoas nos seguintes países: Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela, Chile, Equador, Bolívia, Paraguai e Uruguai. A média é de 1.078 a 1.593 respondentes por país.

A margem de erro é de 2 a 3 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. A coleta de respostas ocorreu entre 11 e 15 de fevereiro.

Veja a íntegra do levantamento, em espanhol:

RankingCB

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