Política

Presidente da Fundação Palmares critica quarentena: “Maior imbecilidade da história”

No mundo, os mortos pelo coronavírus superam os 11 mil, um terço do número está na Itália. No Brasil, são 34 mortos e 1960 casos confirmados

Sérgio Camargo, nomeado para a Fundação Palmares (Foto: Redes Sociais)
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O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, usou suas redes sociais para criticar a quarentena pelo coronavírus. “Confinaram 99% da população em casa para vencer um vírus que mata em torno de 1% dos infectados. O isolamento, exceto para os que são do grupo de risco, precisa ser imediatamente suspenso. É a maior imbecilidade da história da humanidade! Ao trabalho, brasileiros!”, escreveu.

O comentário de Cardoso foi utilizado para endossar uma publicação do presidente Jair Bolsonaro que falava em “proteger empregos” e condenava o que chamava de “medidas extremas, sem planejamento e racionalidade”. O próprio presidente chegou a minimizar os impactos do coronavírus algumas vezes, chamando a pandemia de “gripezinha”.

Em outra publicação, Cardoso emendou que “os brasileiros não podem ficar semanas ou meses sem trabalhar só porque esquerda insiste em derrubar o governo Bolsonaro – o que nunca conseguirá!”

O isolamento social é recomendado por todas as instituições de saúde que vem acompanhando a pandemia, caso da Organização Mundial da Saúde e Ministérios da Saúde.

No mundo, os mortos pelo coronavírus superam os 11 mil, um terço do número está na Itália. Na segunda-feira 23, o País tinha superado a marca dos 6 mil mortos, eram 6077, além de 50.418 pessoas infectadas pelo vírus.

Na Espanha, segundo país a ter o maior número de casos na Europa, o contágio de médicos está aumentando, são cerca de 4 mil com coronavírus, segundo as autoridades locais.

Pesquisadores afirmam que a curva de contágio no Brasil segue a de países europeus. O país registra até o momento 34 mortos e 1960 casos confirmados, segundo levantamento das secretarias de saúde. Um fator que preocupa os especialistas, no País, são as favelas, que trarão novos desafios para a contenção do Covid-19, caso da quase impossibilidade de se evitar contato social.

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